quinta-feira, 15 de março de 2012

A lenda encantada do Monte da Corujeira


Século XI
"Antigamente o Monte das Corujeiras eram encostas com giestas, urze, esteva, alecrim, um ou outro castanheiro, carvalho, choupo, salgueiro e, nas encostas mais altas o pinheiro. O povo usava os pinhões, a bolota e a castanha na sua alimentação diária, onde faziam o pão. Do Monte via-se o castelo, onde vivia um alcaide mouro, que ouviu falar de uma donzela cristã muito linda, que vivia num castelo inimigo, em Gaia. Ela era muito bondosa e tudo quanto tinha dava aos pobres, dizia-se em todas estas terras, maravilhas da formosura e bondade daquela donzela, chamada Lia.
O Emir que era o alcaide da Feira, o mouro Ben Iussef, quis conhecer a donzela. Então, disfarçado com uns trajes de pobrezinho tirou as fardas de mouro e foi até Gaia pedir esmola à donzela. Acho-a tão bonita, tão bonita que ele logo ali resolveu raptá-la. E, pela calada da noite, subornou uns criados do castelo que a apanharam, fingindo um rapto. O mouro, armado em homem bom e defensor da donzela, fingiu que lutou para a libertar dos seus raptores, parecendo, aos olhos desta, como um anjo libertador. Com o intuito de “fugir” aos malfeitores, convenceu-a a entrar num barco, onde hoje fica hoje a Afurada, e trouxe-a para o Castelo da Feira. 
Toda esta lenda lembra um romance de cavalaria… e lá viveram os dois muito felizes. Ele era um mouro apaixonado e ela era uma cristã devota, que ia ensinando àquelas pessoas o Cristianismo. O casal amava-se. 
Tudo corria bem, só que o alcaide tinha um irmão invejoso e rancoroso. Começou a inquirir secretamente os seus próximos à revolta contra o alcaide, pois achava mal que o mano vivesse com aquela cristã, que estava aqui a narrar as histórias e as leis de Cristo, o que era sacrilégio para o Corão, então assalta o castelo, mata o alcaide e, quando ia matar a donzela, sentiu-se a fraquejar, porque além de ser mulher, havia, secretamente uma paixão pela cunhada, logo, não conseguiu matá-la. 
Resolveu entregá-la aos soldados, e disse-lhes “Olhem, levem-na daqui, para esses montes e matem-na lá, matem-na e que eu não a torne a ver!”. Os soldados que sabiam o quanto ela era bondosa, não tiveram, também, coragem para a matar e abandonaram-na no Monte da Corujeira, lugar medonho e cheio de animais selvagens, onde ela seria de certeza devorada. A donzela foi-se alimentando de frutos silvestres e das árvores, mas para não saberem quem ela era, com uma pedra afiada, retalhou a cara toda. Toda aquela beleza desapareceu, ficou uma coisa pavorosa. Vestiu-se de negro, e andava por ali à noite, como alma penada. 
Durante o dia, sempre bondosa, recebia numa barraca de cascas e folhas das árvores e arbustos, as pessoas com maleitas. A todos tratava bem. Curava feridas dos viandantes, e dizia coisas proféticas. Começou a ser conhecida como a bruxa do Monte da Corujeira e tudo o que dizia batia certo. Então o mau alcaide, o tal que tinha morto o irmão, que julgava que ela já estava morta, ouviu falar da Bruxa do Monte e também lá foi ouvi-la numa altura de crise, perguntando: “E então a mim o que é que me vai acontecer?” E ela diz-lhe: “Olha! Ainda bem que cá vieste, ainda bem que aqui vieste! Eu tinha uma coisa para te dizer e não sabia como te havia de prevenir, é que esta noite o teu Castelo da Feira vai ser atacado por um exército tão grande, tão grande que tu não tens gente para o defender! E vão-te matar! Os teus inimigos serão imensos... e não escapas da morte esta noite!”. O alcaide pensou “Ah, conversas de bruxa, quem é que vai nisso?!”. E vai para o castelo, mas ele ao ir para o Castelo, a antiga donzela, que agora parecia bruxa, manda juntar todos os amigos, toda a gente conhecida que gostava dela e a quem ela fez bem, pedindo-lhes para a acompanhar nessa noite, juntamente com todas as manadas de bois possíveis e dirigirem-se para o Castelo da Feira. Assim foi...Juntou-os no monte, eram milhares de bois, onde ela mandou colocar archotes nos chifres de cada boi, acesos, e à medida que a noite avançava, dirigiam-se para o castelo. O alcaide ao ver esses montes iluminados, parecem-lhe serem milhares de guerreiros, todos com aqueles fachos. O alcaide diz “a bruxa tinha razão! ora a bruxa disse que eles me iam matar, portanto nada de combates, isto a bruxa tinha razão!” e fugiu, nunca mais ninguém o viu.
A bruxa tranquilamente entra no castelo, deixou de ser bruxa, continuou a ser a doce donzela que ensinou aquela gente a praticar o bem, através da religião cristã e foi dessa maneira, conta a lenda, que a gente da Feira esqueceu o Corão e passou a rezar a Sanctae Maria." Uma das lendas de Santa Maria da Feira. Texto daqui

Século XX - finais da década de 80
Em Terras de Santa Maria, numa tarde outonal de domingo, finalizava mais uma matiné na pequena discoteca de São Vicente, que tinha o pretensioso nome de Rendez Vouz. A nostalgia invadia o meu ser, como sempre acontecia no final do domingo e ainda mais neste, que coroava um fim de semana cheio: tinha acabado de fazer 20 anos, ainda trazia na cabeça o penteado da festa, uma trança embutida que a cabeleireira, em vão, tentou me convencer a gostar. Havia passado a tarde inteira a dançar os ritmos frenéticos, a beber sumo "verde" de laranja com licor e a procurar decifrar a letra dos Xutos, mas só conseguira perceber: “que saudades que eu já tive da minh’alegre casinha tão modesta quanto eu” e desisti.
As últimas músicas tocavam na pista quase vazia, e eu e as amigas estávamos a sair, quando um grupo de rapazes entra, desajustados àquele lugar, com ar meio irónico, quase a zombar da pequenez do espaço, da inocência da matiné domingueira, fazendo de conta que entravam ali por acaso, como por engano... mas era tudo um estratagema, uma encenação de uma das minhas amigas e de um deles para "casualmente" se encontrarem. Eu, só mais tarde me dei conta desta combinação…andava sempre na lua! Mas aterrei rapidamente quando um dos rapazes passou-me a mão pelos cabelos e disse: Que penteado tão bonito! Fiquei furiosa! Primeiro pelo ar zombateiro, segundo porque dava-lhe razão pelo ar zombateiro e terceiro pela audácia em mexer-me no cabelo! Fuzilei-o com o olhar! E muito empertigada, recolhi o cabelo para trás, humpf! Mas…era tarde de mais, no meio da “ira” o meu “radar” feminino já lhe tinha avaliado o perfil alto, as vestes escuras, os lindos olhos... e a sensação de indignação cedeu naturalmente um pouco. Trocamos algumas provocações e ficou tudo por aí. 
Nesse dia, ao viajar no autocarro para o Porto, onde estudava, algo de pouco habitual já havia se instalado em mim, talvez uma seta encantada pelo Cupido já tivesse acertado o meu coração e eu não sabia... Uma parte de mim queria que a semana passasse a correr, que o domingo chegasse depressa, a outra parte tentava convencer a primeira a não dar importância ao sucedido, dentro da minha cabeça ocorria um diálogo, como naqueles desenhos animados em que há a consciência bipartida em duas miniaturas: anjo e diabo, que lutam entre si, tentando convencer a pessoa a agir segundo a sua vontade e passei a semana toda assim, neste duelo interior.
Novo domingo chegou, mais capricho na indumentária, menos no penteado e rumo à disco do costume. E “ele” apareceu, torturantemente quase ao fim da matiné(também tinha duas miniaturas a digladiar-se dentro da cabeça…) e assim foi por muitos domingos, o encantamento crescendo cada vez mais…crescia alimentado por muita conversa, e não só ;), nós não nos calávamos, encostados ao balcão, descobrindo o que cada um pensava, animados pela música. É claro que lhe fiz um pedido muito especial: Por favor decifra-me a música dos Xutos, não percebo uma palavra!!! (aventuras de uma brasuca recém chegada em terras lusas)
Foram tempos lindos, o início de uma história que espero seja eterna como a lenda que vos trouxe, a minha lenda encantada.

Estes tempos são inesquecíveis, esta sensação de encantamento é única, sentimo-nos tão felizes que vemos o mundo com outras cores e as pessoas com outros olhos. O encantamento é uma droga tão inebriante, que não é a toa que muita gente quer viver sempre nesta situação amorosa...
É um estado que gosto de sentir permanentemente em minha vida nos seus  vários setores, o eterno descobrir de novas sensações, o clic que nos faz vibrar: o acordar com um sol brilhante, ir ao Castelo e descobrir um novo ângulo, ganhar um beijo sem esperar, descobrir uma nova padaria com pão delicioso, ir à praça e verificar que os morangos já chegaram, encontrar um novo blogue maravilhoso, acertar na receita e ouvir os "huums" dos outros... São estes pequenos encantamentos que preenchem os meus dias com a alegria da novidade e que tornam tudo mais colorido e vibrante. 

Por isso, um simples, mas grande conselho: nunca feche o seu coração e a sua mente, aprenda a enxergar o lado bom da vida, mesmo nas pequenas coisas, que juntas e somadas, tornam-se grandes. Viva encantado!

A minha mais nova paixão culinária, é a realização de bolos e doces sem a utilização de açúcar refinado ou adoçante artificial. Esta receita é a segunda que sai da minha cozinha, mas outras já andam em preparação…É um novo mundo a descobrir, pleno de sabores sutis e delicados …que me está a encantar!


Bolo de banana e maçã encantado
1 banana madura
6 colheres(sopa) de cenoura ralada
2 ovos biológicos
½ chávena(chá) de óleo
1 colher(sopa) de farinha de alfarroba
½ chávena de frutos secos sem caroço(passas, tâmaras e ameixa)
4 colheres(sopa) de sumo de laranja natural
Bater tudo no liquidificador
Juntar:
1 chávena(chá) de farinha integral
½ chávena(chá) de farinha refinada
1 maçã(com casca) cortada aos cubinhos
1 colher(sopa) de canela em pó
Raspas de 1 laranja
1 colher (sopa) de fermento em pó
A massa não deve ser muito batida, apenas misturar os ingredientes.
Colocar em forma untada e enfarinhada e levar a cozer em forno 170º por cerca de 30 minutos. Fazer o teste do palito para verificar a cozedura.

Nota: Não fica um bolo muito doce, se quiser aumentar a doçura use mais frutos secos ou mais uma banana. E no dia posterior o sabor ainda é melhor! 


Esta publicação faz parte da minha participação na Blogagem Coletiva Amor aos Pedaços.
Confira aqui outras participações.


43 comentários:

  1. Olá, querida amiga Lina

    "Somente quem ama e se permite amar
    é que detém o tesouro do
    verdadeiro
    AMOR!
    (Kiro)

    Mais uma emoção rola no ar... que maravilha poder contar com tanta gente impregnada de amor!!!
    Encantada por assim dizer... Enamorada pela vida...
    Amando o amor...
    E pelo Amor sendo amada...

    Menina linda, quanta doçura e vc foi na mesma linha que pretendo ir a partir da meia noite daqui do Brasil... príncipe,princesa e castelo encantado...
    O bom é que podemos viver tudo isso não só na imaginação mas na realidade... Contos de fada ainda existem e não são apenas contos...
    São a pauta do verdadeiro amor...

    Que ele lhe seja muito mais eterno do que enquanto dure!!!

    "Orvalhou o próprio Céu ante a face do Senhor"...

    Bjm encantado e tenha um dia amorizado

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  2. Pois é! É o que dá viver perto do Castelo. Essas paredes têm histórias fascinantes de principes encantados, romeus e julietas...

    Aposto que quando contas as lendas à tua filha, misturas a história da Lina, na lenda da Lia, ou mesmo que não o faças, ela concerteza imagina a mãe no cimo da torre mais alta (onde existia uma discoteca chamada Rendez Vous) à espera do verdadeiro amor!

    Coitados dos xutos, devem sentir-se tão incompreendidos neste momento :)
    Adorei o teu texto de encantar e o bolinho também. Afinal é possivel tornar a vida mais doce mesmo sem açúcar.
    Beijinhos.
    Rute
    P.s.-Belas fotos.

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  3. Hoje eu estou ENCANTADA com a BC fases do Amor!
    Que interessante relato!
    bjs Sandra
    http://projetandopessoas.blogspot.com//

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  4. Lina, depois de uma história (lenda ou verdade?) encantada, seu relato de uma jovem que caiu em encantamento, termina com uma receita que mostra todo seu encanto pelas descobertas na cozinha :-) Muito legal sua participação, parabéns :-) Um beijo!

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  5. Oi Lina!
    Lindo conto,linda sua história. QUe vc continue sempre em encantada e encantando.
    Bjo

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  6. Que linda e tão triste essa lenda Lina, adoro lendas ou relatos verdadeiros que se baseiam em amor, bondade e supera a maldade dos invejosos sempre!Fiquei encantada com o Monte das Corujeiras, o castelo, a história tão linda aqui colocada. Amei. E vc fechou com chave de ouro, esse bolinho de banana e maçã sem açúcar ficou com um belo aspecto. Bela participação Lina, vamos aguardar as outras que ainda virão. Bjocas

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  7. Brilhante a sua participação! E com direito a bolo de banana! Estou encantada! Bjks Tetê - Avaliando a Vida

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  8. Muito bom Lina.., peço desculpa pelo andiantado das horas, mas hoje tive um dia fora do normal e como tal ando aqui numa roda viva a comentar as pessoas que tb tal como eu participaram na BC... linda a lenda, triste... mas como todas as lendas têm sempre um fundo de tristeza, nao sao como um romance ou por vezes mesmo como a vida real...

    Quanto ao teu bolo de banana e maça...tenho a dizer-te que tu e a rute estao a fazer um excelente trabalho é que eu ando a ficar viciada na comidinha vegetariana e saudavel... amanha vao sair daqui da cozinha os queijinhos de tremoço!!! ehehehe

    Beijocas

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  9. Lina, suas postagens são lindas sempre, o encantamento das lendas, da magia, da religião, são emocionantes. Beijos.

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  10. Vim olhar o teu pedaço de amor pelo nome do blog(adoro aroma de café) e bela surpresa,encontro esse texto maravilhoso.
    Que belo encontro, já vivi algo parecido e vivo encantada pela vida.
    Como é bom estar apaixonada...
    Bjos

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  11. Lina, gostei imenso da sua participação com uma lenda tão bonita de encantamento, cavaleiros medievais, castelos. GRANDE ABRAÇO!

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  12. Ah, esse encantamento cheiroso como uma feitiçaria, como filtro de amor, como chamariz de aventura... Perfeito!

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  13. Lenda, história, estória, ficção... romance, amor, paixão, perdão, justiça. Gostei da história!

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  14. Lina, mana!!!
    Bem!!! Por aqui há fotos lindas, um conto encantado, uma história encantada de namoro com direito a música e tudo, um bolo maravilhoso, a paixão pela mudança para uma alimentação saudável, que mais queremos? É encantamento total!
    E subscrevo exatamente este eteu parágrafo (ao lê-lo parecia-me que tinha sido eu a escrever isso ;) ):

    "É um estado que gosto de sentir permanentemente em minha vida nos seus vários setores, o eterno descobrir de novas sensações, o clic que nos faz vibrar: o acordar com um sol brilhante, ir ao Castelo e descobrir um novo ângulo, ganhar um beijo sem esperar, descobrir uma nova padaria com pão delicioso, ir à praça e verificar que os morangos já chegaram, encontrar um novo blogue maravilhoso, acertar na receita e ouvir os "huums" dos outros... São estes pequenos encantamentos que preenchem os meus dias com a alegria da novidade e que tornam tudo mais colorido e vibrante."

    Muitos beijinhos e uma boa continuação de encantamentos,
    Isabel

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  15. Lina, a lenda é cheia de significados, porém a mensagem final vem acrescentar o que deve nortear as nossas convicções "O bem sempre supera o mal" - e sigo com seus conselhos em olhar sempre o lado bom da vida e não fechar coração e mente!
    Gostei de saber do seu encanto, como tudo começou ao som dos Xutos - que não conheço.
    O bolo é quase uma refeição completa, tão rico em bons ingredientes! Para mim, que adoro comer canela logo pela manhã é uma boa pedida!
    Bom fim de semana!! Beijus,

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  16. Vou entrar com hummmmmmmmm, amei, amei...O encantamento começa com um olhar...aquele que jamais esqueceremos e que por mais que queiramos explicar detalhadamente, somente cabe a nós sentir e sentir.Sobre a história não canso de falar é através dos blogues que nos encantamos, com aquilo que aprendemos mais um pouco, isso é puro encantamento...
    Paz e bem

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  17. Sou melhor apreciadora de lendas do que de doces. Assim sendo encantei-me com a lenda de Santa Maria da Feira que não conhecia, apesar de conhecer muitas das lendas que abundam no nosso País.
    Um abraço e bom fim de semana

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  18. Lina,que maravilhosa história de amor!Uma participação perfeita com esse conto, a musica,o bolo!Adorei,parabens!Bjs,

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  19. Lina, adorei conhecer essa lenda. Lembrei daquele filme Robin Hood com o Kevin Costner que tinha esses castelos da foto.
    Adorei participar da blogagem coletiva.
    Big Beijos

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  20. Olá Lina,
    Que história bacana! Adorei as fotos e um certo mistério no ar.
    Vou tentar fazer esse bolo.
    Tudo de bom.
    www.democratizacaodamoda.blogspot.com

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  21. Contos de encantamentos, fatos de encantar, olhares luzidios, pedaços de um sonhar.
    Um apreciado painel, este, Lina, vc presenteou-nos com a vida, a arte e a culinária numa combinação sensível e encantadora.
    Aprendi também, a trazer encantamentos no olhar e como ao longo dos dias isto me faz tremendo bem.
    Bjos encantada,
    Calu

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  22. Muito bom!!Belo conto.Encantamento,fase que precisamos entender os porques de ser como é!!!Bjs .Estou com postagem em dois blogs explicando bem direitinho.
    zildasantiago.blogspot.com
    rumoslibertadores.blogspot.com

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  23. Encantada fiquei eu por sua lenda pessoal.
    Vim pela blogagem coletiva, estou te seguindo.
    Gd beijo

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  24. Lina, que post delicioso, e não só pela receita! Gostei muito da forma como escreve, como vai juntando os fatos, muito bom. Não conhecia a lenda de Santa Maria da Feira, muito bom conhecê-la aqui. E que bela história de encantamento, ah se todos pudessem ter uma assim ;)

    Grande beijo e bom fim de semana.

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  25. Oi, querida!

    Fiquei encantada com essa lenda! As fotos são muito bonitas!

    E esse bolo deve mesmo ficar delicioso!

    Um ótimo final de semana pra ti!

    Beijos

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  26. Encantamento e magia por aqui.Lindo e claro, p´ra terminar bem ,essa receitinha ótima! beijos,tudo de bom,chica

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  27. Essa fase de encantamento... pura magia...

    Cada fase uma dor, uma esperança...

    Lindo conto!

    E esse bolo aí, heim? Eu quero!

    Beijos

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  28. Olá Lina,
    Sabe que achei engaraçada a forma como diz a sua arte cuinária!
    Bem, isto é algo que não sei explicar: Eu não aprecio muito doces. Gosto de salgadinhos...Rss! Mas porque razão, como a Lina, me dá um prazer danado fazer doçaria, ver o bolinho a crescer e depois OS OUTROS a saborear...Oi! Isto não muito vulgar, ou é? Ah! e gostei da lenda/história! E as fotos que a acompanham estão um espetáculo.
    Beijinhos, Lina
    Bom domingo.

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  29. Lina,

    Uma linda história de encantamento. Ainda mais com essas fotos de castelo.

    E pra completar uma receita maravilhosa que faz parte de todo o encanto.

    Beijos

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  30. Um texto muito completo, Lina, com lenda, a própria experiência do encantamento e para dar um toquezinho mais delicioso, a receita do bolinho para finalizar... Muito bom! :)

    Beijocas!

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  31. Nossa Gina! Que história bela e imagens lindas!

    Uma excelente semana p/ vc!

    Beijooooooooooo

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  32. Lina, Lina, finalmente chego aqui!! Isto de estar sem net em casa é um desespero! ;) Estou na biblioteca municipal, mas isto aqui funciona no modo "banda lerda" :)))
    Olha, adorei, adorei mesmo a tua participação, essas histórias encantadas são maravilhosas, e a mim encantam-me mesmo totalmente. E tb gostei de ler sobre o teu próprio encantamento, esses tempos são inesquecíveis. :)
    Bjs, até breve.

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  33. Hummmmmmmmmm

    já deves estar a imaginar os sorrisos e os hummmmmms que estás a provocar. com o teu bolinho, com a história da cristã encantada, com a tua própria história.

    o amor tem dessas coisas: é encantamento puro. encantamento de viver e de sorrir!

    Adorei a tua partilha!

    Muitos beijos
    Jorge Vicente

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  34. Olá.
    Me encantei com sua participação. O amor e o bem sempre vence, e assim podemos tornar nossa vida tão encantada como a lenda que postou. Uma história de amor real, a delícia de um bolo, nossa vida de cada dia, em cada pequeno detalhe, como vc colocou, é só olhar com os olhos da alma. Bjs

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  35. Acabo de viver um momento de encantamento por conta do casamento da filha, ao ar livre, simples, bonito e emocionante!
    Você tem razão quando fala dos pequenos encantamentos, que nos alimentam a alma no dia a dia.
    E o bolinho está bem ao meu gosto, pouco doce.
    Bjs.

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  36. Lina, seu blog é encantado. Adorei as lendas. Obrigada por ter me conviado para o café. A receita desse bolo maravilhoso me deu água na boca. Beijos ;))

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  37. Oi Lina!

    Imaginei sentada no chão ao lado de outros, ouvindo você contando a historinha. ;) Muito envolvente e encantador! Obrigada por me transportar para este mundo.

    De quebra, um bolinho saudável. Só falta o café.
    Ah, o café está aqui! É só pedir! =D

    Bom fim de semana!

    Grande abraço.

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  38. Olá, Lina,

    As estórias são realmente encantadoras, tanto a lenda do monte da corujeira quanto as tuas aventuras românticas juvenis (tempo tão bom, o dos amores juvenis! rsrs). E o
    bolinho é inteiramente do meu agrado, por isso vou levar a receira, rsrs.

    Beijoca!

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  39. Oi Lina! Agora foi engraçado... eu comecei a ler o texto e pensei: eu conheço essa lenda, já li sobre isso em algum lugar... Claro! Foi aqui mesmo quando vim pelo meu outro blog (Avaliando a Vida) na BCAP! Hoje te encontrei no EcoBlog. Obrigada pela visita! Beijocas ecológicas e bom final de semana! Tetê

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  40. Lina querida, saudades de vc. Obrigada pela visita que me fez hoje e o carinho de sempre. Voltei a ler a lenda e realmente é encantadora. Lina tenha uma linda semana. Bjos

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  41. Olá Lina!
    Que lindo , tenho certeza que todos que leem se sentem dentro da história junto contigo, é muito bacana esta magia do encantar....
    Linda sua participação amiga!
    Com carinho
    M arly

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